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19 de abril de 2009

Grêmio: De gatinho a leão fora de casa na Libertadores

Time tem 100% de aproveitamento longe do Estádio Olímpico

A expressão “um leão no Olímpico, um gatinho fora de casa” não se aplica ao Grêmio de 2009. Longe de seus domínios, o time tem melhor campanha do que dentro de casa na Copa Libertadores. Panorama bem diferente de dois anos atrás, quando chegou à final do torneio sul-americano vencendo uma única partida no Exterior.

Com a vitória por 2 a 0 sobre o Universidad de Chile na noite de quarta-feira, o Grêmio vai terminar a primeira fase com 100% de aproveitamento como visitante: três jogos e três vitórias. Antes, o time gaúcho havia batido o Boyacá Chicó-COL, em Tunja, por 1 a 0, e o Aurora-BOL, em Cochabamba, por 2 a 1.

O único tropeço na competição ocorreu justamente dentro do Olímpico: empate sem gols contra o Universidad na estreia, em jogo que teve mais de 10 oportunidades claras para marcar. No começo do mês, o time goleou o Aurora por 3 a 0 e ainda vai encerrar sua participação na fase de grupos diante da torcida contra o Boyacá, no dia 28.

A vaga nas oitavas-de-final já foi garantida com uma rodada de antecedência. Além disso, o Grêmio pode terminar a primeira fase com a melhor campanha entre todos os participantes. É o primeiro em número de pontos (13) e o segundo em aproveitamento (86%). Só perde nesse quesito para Boca Juniors (100%). Em nada lembra o sufoco de 2007.

Em 2007, time perdeu seis jogos como visitante

Naquele ano, o Grêmio estreou bem longe do Olímpico: vitória por 1 a 0 contra o Cerro Porteño-PAR, em Assunção. Mas foi só. Nas outras seis partidas que jogou longe da torcida, o time então comandado por Mano Menezes invariavelmente voltou para Porto Alegre com uma derrota na bagagem.

Na primeira fase, o Grêmio perdeu duas vezes na Colômbia: 1 a 0 para o Tolima, em Ibagué, e 3 a 1 para o Cúcuta Deportivo, na cidade de mesmo nome. Já nas fases eliminatórias, o time foi derrotado por São Paulo (1 a 0), Defensor Sporting-URU (2 a 0), Santos (3 a 1) e Boca Juniors-ARG (3 a 0).

Com exceção da fatídica decisão contra o Boca de Riquelme, o Grêmio sempre conseguiu reverter a desvantagem dentro do Olímpico. Na época, dizia-se até que a torcida era o melhor jogador do time. Foram vitórias contra São Paulo (2 a 0), Defensor (2 a 0 e 4 a 2 nos pênaltis) e Santos (2 a 0), até a derrota por 2 a 0 para os argentinos na final.

Único remanescente da equipe vice-campeã em 2007, o meia Tcheco comparou o atual elenco com o antigo na véspera da estreia contra os chilenos. E chegou à seguinte conclusão: o Grêmio seguiria forte no Olímpico, mas seria preciso se impor também longe de casa para escrever uma história diferente na Libertadores. Pelo menos até agora, vem dando certo.

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